Os três Mosqueteiros
Quem indica:Thiago Fragoso
Os personagens de “Os Três Mosqueteiros” povoaram a
imaginação de gerações de leitores desde sua publicação em 1844. O livro narra
a história de Athos, Porthos e Aramis – três soldados da Guarda Real
(mosqueteiros) – aos quais se junta o jovem D’Artagnan que vai a Paris com o
desejo de tornar-se membro desse prestigioso corpo militar. O romance histórico
é cheio de paixões, intrigas e aventuras que se desenvolvem sob a ação de uma
mulher misteriosa chama Milady e em meio aos conluios do cruel Cardeal
Richelieu, Primeiro Ministro do Rei da França.
Uma das páginas mais famosas da literatura universal, “Os
Três Mosqueteiros” foi adaptado para o cinema e o teatro, sempre com expressivo
aplauso do público. Recomendo vivamente a leitura dessa obra, na esperança de
que a nobreza de alma, a coragem e a determinação dos protagonistas inspire os
nossos jovens aos valores elevados da amizade e do companheirismo. “Um por
todos e todos por um!” Boa leitura!
Quem indica:Bellayne Pessoa
Recomendo este
livro a todos que desejam ler uma história
sensual, provocante e cheia de mistério, que é retratada em forma de fábula e realismo. A dualidade da
vida das pessoas na sociedade, o preconceito religioso e, principalmente social,
vivenciado por todos, usando uma figura mitológica para retratar este papel. Com
uma linguagem direta e de fácil entendimento fará você refletir o tempo todo sobre o que é fantasia e o que é real, e assim
atraindo você leitor a ficar grudado no
livro, do começo até o fantástico final.
O livro conta
a história de uma família de imigrantes judeus russos, que vivem no interior do
Rio Grande do Sul, onde de uma forma inesperada nasce um centauro, um ser metade homem e metade cavalo que contará toda sua historia em um deslanche desconcertante
de suas lembranças vividas como um
centauro.
Realmente este livro é inesquecível!
Realmente este livro é inesquecível!
Memórias de um menino que se tornou estrangeiro
Autor: Marcos Cezar de Freitas |
Indico este livro aos adolescentes
por se tratar de literatura juvenil. Tem uma linguagem que vocês vão adorar.
Indico também aos professores, principalmente os de história. É muito bacana a intenção
de valorizar os fatos históricos e mostrar caminhos para se registrar tudo o
que se passa.
O livro conta a história de um
menino como outro qualquer, que tem família, vai à escola. Porém mora em um país
que passa a viver a realidade da guerra, então tudo muda. O porão da estação
passa a ser o lugar das aulas. São alunos de idades e nacionalidades
diferentes, há conflitos, lição de vida, aprendizado, mesmo diante da situação.
Muito interessante, vocês vão
gostar.
O quinze
Gosto de romances regionalistas e O Quinze foi uma leitura
que ficou marcada em minha memória. Este
foi o primeiro romance de Raquel de Queiroz, a primeira mulher a entrar para a
Academia Brasileira de Letras. O livro retrata a grande seca ocorrida em 1915, vivida pela escritora em sua infância.
A obra aborda duas histórias paralelas; A trajetória da família de Chico Bento, que não vê alternativa a não ser emigrar e, o romance entre a jovem Conceição e o seu primo Vicente. É uma ótima leitura, faça essa viagem, eu recomendo.
A obra aborda duas histórias paralelas; A trajetória da família de Chico Bento, que não vê alternativa a não ser emigrar e, o romance entre a jovem Conceição e o seu primo Vicente. É uma ótima leitura, faça essa viagem, eu recomendo.
Quem Indica: Fabiano Amorim
Literatura Brasileira e Universal
— em Usina do paraibano José Lins do Rego. Li esse romance em 1999,aos 18 anos. Foi o primeiro. Ainda sinto alegria.
Neste romance, José Lins retrata a decadência dos engenhos
por força do processo industrial das usinas na Paraíba. Um mergulho na história
de nosso estado e região. Com a leitura desse romance e de outros desse autor
comecei a ver setores tradicionais do nosso estado como os senhores de engenho
e seu poder sobre os escravos (hoje os pobres).
Este foi o 2º
romance que li na vida, depois de Usina. Tinha 18 anos. Clara era uma menina
bem educada, muita presa em casa que se apaixona por um rapaz branco. Ela era
mulata.A cor tem um papel importante na história. Por causa dela Clara vai ser
humilhada.Concluído em 1922, ano da morte de Lima Barreto, o romance Clara dos
Anjos é uma denúncia áspera do preconceito racial e social, vivenciado por uma
jovem mulher do subúrbio carioca O escritor Lima Barreto, que era mulato, sabia
que vivia em uma sociedade preconceituosa e racista e tratou disso em seus
romances com muita afinco. É um livro gostoso, mas também triste.
A sociedade brasileira carioca do século XIX retratada por Machado de
Assis, com sua elite, seus escravos e os costumes europeus. E a traição de
Capitu? Ocorreu mesmo? Um magnífico escritor esse Machado de Assis! Li esta
obra aos 18 anos. Mais tarde a leria novamente.
Com esse livro aprendi um pouco mais sobre esse tema tão importante para
a vida de todos nós! Numa linguagem simples esse grande escritor brasileiro nos
ensina que a política está presente em todas as nossas relações sociais. Tinha
cerca de 20 anos quando o li. Foi uma ótima experiência! Mas a política é um
fenômeno complexo. Ela carrega os ideais fraternos e a sede de dominação que
perseguem os humanos. O poder de fazer mais a sociedade ou de fazer só para si
mesmo. É uma leitura agradável e a sensação no final é de que aprendemos mais
sobre o tema.
Livro importante escrito pelo jurista brasileiro e ex-ministro do STF
Victor Nunes Leal. Publicado em 1948, esse livro faz um estudo das raízes e do
fenômeno do coronelismo no Brasil. Os chefes políticos locais que controlam os
"votos de cabresto" e se conectam com outros chefes em nível de
estado e de país, num sistema de troca de favores mútuos, indo do fazendeiro ao
prefeito, deputado, governador... e presidente. Quando o voto não era secreto, sabia-se até
quem votou em quem e a punição era certa, indo do desemprego até agressões
físicas contra o povo humilde e analfabeto que vivia sob a espada desses chefes
políticos. Eles também controlavam a polícia local, mandando prender os
inimigos e soltar os amigos. Um livro bastante esclarecedor e importante para
compreender a política no Brasil, na prática. É um livro no século passado, mas
nos dias de hoje algumas coisas ainda não mudaram.
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