Nos últimos anos a medicina vem evoluindo consideravelmente no tratamento e na prevenção de muitas doenças. O uso das máquinas, dos aparelhos sofisticados, Enfim, a tecnologia tem sido uma importante aliada no diagnóstico de patologias que em tempos remotos eram tidas como incuráveis.
Nas áreas da medicina os diferentes profissionais, cada um nem sua área de conhecimento e atuação, com o compromisso assumido, buscam ajudar pessoas que recorrem aos seus trabalhos para sentir alívio das dores mais angustiantes nos momentos mais apreensíveis de seu viver.
Contudo o saber popular advindo dos ancestrais humanos foi sempre povoado de ritos e costumes no uso das ervas medicinais para cura ou alívio de alguns males: raízes, folhas, caules, sementes, flores, etc. Em forma de chá para ser inserido no estado líquido ou, o vapor, em forma de infusão, ou ainda em “preparo” colocado sobre determinada parte do corpo que apresenta algum tipo de patologia.
Quem nunca tomou um chá de folha de goiabeira para curar dores de barriga? Ou um suco de chuchu para baixar a pressão arterial quando é hipertenso? Ou ainda, quem não conhece alguém que já usou uma pasta de argila para dores musculares ou mesmo acabar com aqueles vermes que causam mal-estar? São tantos relatos que se ouvem e experiências presenciadas no cotidiano do lar.
Fruto da miscigenação índio + negra + branco, o povo brasileiro é dotado de uma cultura particular e diversificada, que é muito rica, pois sendo esse para agente da história é na pré-história que está toda a riqueza de costumes e hábitos cultivados até hoje.
Se na Pré-história, na conhecida Idade da Pedra, os seres humanos colhiam da natureza o que era necessário à sua alimentação, na Era Moderna, no futuro remoto aos seres históricos, os nativos das terras brasileiras, por exemplo, também buscavam a harmonia da natureza para sua sobrevivência, sem nenhuma ação predatória. Esses seres nativos são responsáveis, junto aos escravos e aos brancos (europeus) de introduzir o uso das ervas naturais na alimentação e na cura de algumas doenças.
Mesmo com toda a tecnologia usada na atualidade, o que não ficou ultrapassado foi o uso das plantas para uso medicinal. A chamada medicina alternativa é a base para a produção dos medicamentos industrializados. Além das plantas, os animais também têm o seu lado medicinal: as cobras, alguns insetos, entre outros.
Contudo, o que parece ser apenas folclore é cientificamente comprovado como alternativa para melhorias na saúde da população. Porém, é verdade, também, que os saberes populares passados oral e documentalmente pelas várias gerações instituíram os costumes populares de sabedoria que o folclore brasileiro, rico em cultura, tornou uma nova oportunidade para as sociedades.
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