Mundo Real
Carlos Isaac Moreira
Pós-graduado em Psicopedagogia
Graduado em Letras pela UEPB
Poeta: Autor do livro: Com a poesia na alma.
Capacitado pelo programa Pró-Ciências em Química e Física pela UFPB.
Professor do Ensino Fundamental na rede pública municipal
Alvorece um novo dia e o mundo continua o mesmo. As bombas atômicas ameaçam retornar para mais um massacre, mais uma chacina. O planeta cada vez mais se sufoca com a falta de água ou com o seu excesso desnorteado, enquanto isso lá pras bandas do Iraque ainda jorra-se muito sangue, muito petróleo, tudo em demasia. Só não consegue-se fazer jorrar amor. "E os Estados Unidos ainda pregam a paz.
O mar vermelho atravessado por Moisés e os que consigo buscavam a terra prometida, talvez não fosse sinônimo suficiente para traduzir o vermelho derramado em busca da sede do domínio. "Raça de Víboras". Não falem daquilo que o coração está cheio. O melhor seria calar-se... Calar-se para sempre... Solução? Não se sabe. Quem sabe outros não viessem falar aquilo que não suportamos mais ouvir. Quem sabe não falaríamos nós mesmo tudo aquilo que não suportamos mais ouvir. Será? Seremos nós novos Hobin Hoods às avessas? Nada a declarar, nada constatado, mas assim como eles, nós também pregamos a paz.
Notificamos que por aqui mata-se tanto quanto lá. Notícia sem crédito. Constata-se que por aqui mata-se bem mais que lá. Por que será? Será culpa dos favelados da Rocinha, do Vidigal, do Capão Redondo...? Ou será culpa nossa??? Porque nossa? Quem somos nós para termos essa culpa? Nós? Nós, somos povo, gente como todos. Realmente, se somos como todos podemos até sermos culpados. Sei não, sabe de uma coisa? A dúvida me atordoa e não consigo entender mais nada, entendo apenas que assim como o resto do mundo, vivemos uma farsa comunitária, numa imensa selva de pedra, onde nos fazemos predadores de nós mesmos e, se assim o somos é porque assim nos aceitamos. Triste realidade, e ainda pregamos a Paz... Pregamos a Paz.
O mar vermelho atravessado por Moisés e os que consigo buscavam a terra prometida, talvez não fosse sinônimo suficiente para traduzir o vermelho derramado em busca da sede do domínio. "Raça de Víboras". Não falem daquilo que o coração está cheio. O melhor seria calar-se... Calar-se para sempre... Solução? Não se sabe. Quem sabe outros não viessem falar aquilo que não suportamos mais ouvir. Quem sabe não falaríamos nós mesmo tudo aquilo que não suportamos mais ouvir. Será? Seremos nós novos Hobin Hoods às avessas? Nada a declarar, nada constatado, mas assim como eles, nós também pregamos a paz.
Notificamos que por aqui mata-se tanto quanto lá. Notícia sem crédito. Constata-se que por aqui mata-se bem mais que lá. Por que será? Será culpa dos favelados da Rocinha, do Vidigal, do Capão Redondo...? Ou será culpa nossa??? Porque nossa? Quem somos nós para termos essa culpa? Nós? Nós, somos povo, gente como todos. Realmente, se somos como todos podemos até sermos culpados. Sei não, sabe de uma coisa? A dúvida me atordoa e não consigo entender mais nada, entendo apenas que assim como o resto do mundo, vivemos uma farsa comunitária, numa imensa selva de pedra, onde nos fazemos predadores de nós mesmos e, se assim o somos é porque assim nos aceitamos. Triste realidade, e ainda pregamos a Paz... Pregamos a Paz.
Carlos Isaac
Carlos Isaac Moreira
Pós-graduado em Psicopedagogia
Graduado em Letras pela UEPB
Poeta: Autor do livro: Com a poesia na alma.
Capacitado pelo programa Pró-Ciências em Química e Física pela UFPB.
Professor do Ensino Fundamental na rede pública municipal
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